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FATOS & IDEIAS

Uma corrida contra a fome e vulnerabilidade social

Postado em 09/11/2020

Imagine acordar bem cedo, colocar o tênis e correr 75 quilômetros. Seria o mesmo que ir a pé até Itanhaém. Uma distância como esta uniu os ultramaratonistas Alexandre Vieira de Lima e Claudio Simplício Teixeira, o "Aranha", em um grande desafio a ser superado no dia 12 de dezembro, a partir das 5 horas da manhã. Eles correrão o longo trajeto em benefício de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Este é o objetivo da Campanha Ultraquilômetros de Solidariedade, lançada pelos atletas para arrecadar alimentos não perecíveis e assegurar um Natal sem fome a dezenas de pessoas na Baixada Santista e ABC. Partes deste longo percurso serão "vendidas"; cada 1 quilo de alimento não perecível corresponderá a 200 metros. 

Alexandre e Cláudio têm uma história de envolvimento com ações beneficentes, mas, este ano, é a primeira vez que enfrentarão juntos um grande desafio.

"A melhor coisa que existe, além de correr, é ajudar. Por que não fazer os dois?", disse Alexandre depois de ser indagado sobre a origem da ideia da ultramaratona solidária. Segundo ele, a preparação está em curso e tem exigido assessoria especializada em várias áreas, como também máxima dedicação para encarar o desgaste físico e mental.

Superar grandes desafios não é novidade para o ultramaratonista "Aranha". Diagnosticado com câncer há alguns anos, procurou aliar a quimioterapia à prática esportiva para alcançar melhor qualidade de vida. "Quando cheguei na corrida foi amor à primeira vista e fui evoluindo até me tornar um ultramaratonista. Acredito que qualquer tipo de esporte traz consigo a solidariedade, o espírito de ajuda mútua entre as pessoas. E foi pensando assim que resolvemos fazer esta campanha para proporcionar um final de ano mais digno a muitas famílias", conta o atleta, profissional da área de Segurança do Trabalho.

"O Aranha tem uma luz incrível e estar com ele neste projeto torna tudo com um significado maior ainda", completa Alexandre, que é advogado.

Mas não basta ter vontade e estar motivado para correr 75 quilômetros. O desafio envolve muito planejamento para garantir a segurança dos atletas. Treinamentos intensos, alimentação regrada, concentração e trabalho muscular são necessários com meses de antecedência. Mas como planejar tudo isso em meio a uma pandemia?

Alexandre e Cláudio passaram a treinar em casa e a seguir as orientações de suas assessorias técnicas à distância. Agora os treinos já são externos, mais fortes e intensos. "Tivemos orientação para preparação física durante a semana, com fortalecimento, alongamento e rodagem. Nos fins de semana passamos a correr vários quilômetros para ter bastante volume de quilometragem", explica Alexandre, que retornou à nutricionista para também ter acompanhamento na alimentação, além do suporte de cardiologista, massoterapeuta, entre outros profissionais.

Ele ressalta que o preparo cuidadoso é fundamental para o sucesso da campanha e que chega a "rodar" quase cinco horas nos sábados. Nos domingos corre mais 23 quilômetros. "No começo de dezembro teremos treinos fortes e longos com alimentação adequada, bastante fortalecimento e flexibilidade."

SENTIMENTOS

A campanha Ultraquilômetros de Solidariedade não se resume a um desafio esportivo beneficente. Ela pretende ir além, tocar as pessoas. Correr não é só colocar um pé na frente do outro, diz Cláudio Aranha. É também uma maneira de incentivar e mobilizar as pessoas a praticarem atividades físicas e cuidarem melhor da saúde. “O esporte pode ser útil não só em nosso benefício, mas do outro também.”
Se de um lado há todo o cuidado com o desgaste físico e mental, como fica a carga emocional diante da expectativa de atingir a meta proposta?

A pergunta faz Alexandre dar uma longa pausa carregada de emoção antes de responder. 
"Como advogado, tenho um perfil de buscar a Justiça e a equidade. As pessoas precisam ter as mesmas oportunidades. Tudo bem se sou uma formiguinha que luta em meio a tanta desigualdade, porque eu acredito que me unindo a outras é possível alcançar excelentes resultados. Podemos ser mais acolhedores o tempo todo, podemos ajudar mais na prática. Esse pensamento influenciou desde o início o desafio da ultramaratona", afirma Alexandre, que acrescenta ser impossível promover uma ação beneficente sem a ajuda de amigos e da família, "pessoas que confiam e abraçam a nossa causa. Temos uma gratidão gigantesca a todos que têm apoiado nosso projeto".

Com o afastamento social imposto pela Covid-19, os ultramaratonistas têm utilizado muito as mídias sociais para envolver mais pessoas na campanha e trabalhado também na estrutura. Os alimentos arrecadados serão repassados a entidades beneficentes que farão a distribuição a famílias carentes, entre elas estão a Associação Lêda Mascarenhas de Queiroz, Projeto Luan Vive, Casa Vó Benedita e Grupo Trindade 013. Os alimentos não perecíveis devem ser levados a postos de arrecadação ou entregues pessoalmente aos corredores. É possível também fazer a contribuição em dinheiro por meio do site https://abacashi.com/p/ultrakmsdesolidariedade.

"A gente não quer ser grande, a gente quer ser eficaz. Não esperamos arrecadar milhões, esperamos arrecadar o suficiente para alimentar muitas famílias. Esta será a nossa maior conquista", conclui Alexandre.


Como participar da Campanha Ultraquilômetros de Solidariedade

- Pontos de Arrecadação: Gráfica Storm (Av. Afonso Pena, 609, Aparecida), das 9 às 18h; OrthoDontic (Av. Bernardino de Campos, 465, Campo Grande), das 9 às 18h.
- Aquisição de percursos pelo link: https://abacashi.com/p/ultrakmsdesolidariedade
- Contato com corredores pelo whatsapp 13 98836-2411
- Doação em conta bancária a ser fornecida apenas pelos corredores (faça contato).

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  • Compete ao poder público<br> garantir a dignidade da<br> pessoa com deficiência ao<br> longo de toda a vida.
  • É proibido qualquer trabalho<br> a menores de 16 anos de<br> idade, salvo na condição de aprendiz.
  • A criança e o adolescente têm<br> assegurado acesso à escola pública<br> e gratuita próxima de sua residência.
  • Toda criança tem direito a<br> ser protegida contra o<br> abandono e a exploração<br> no trabalho.
  • É vedada a discriminação do idoso<br> nos planos de saúde pela<br> cobrança de valores diferenciados<br> em razão da idade.
  • A violência doméstica e familiar<br> contra a mulher constitui uma das<br> formas de violação dos direitos humanos.
  • Ao idoso internado ou em<br> observação é assegurado o<br> direito a acompanhante.
  • A Lei nº 11.438/06 estabelece<br> benefícios fiscais para estímulo<br> ao desenvolvimento do esporte.
  • É obrigação do Estado<br> garantir à pessoa idosa a<br> proteção à vida e à saúde.
  • O Estado protegerá as manifestações<br> das culturas populares, indígenas<br> e afro-brasileiras.
  • É vedada a aplicação nos casos<br> de violência doméstica contra<br> a mulher penas de cesta básica.
  • O Poder Público apoiará a<br> criação de universidade aberta<br> para as pessoas idosas.
  • O adotante precisa ser pelo<br> menos dezesseis anos mais<br> velho do que o adotando.

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