Detalhes da última reunião do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil de Santos que tratou dos índices de mortalidade Materna e da mortalidade Infantil e Fetal de 2015 foram expostos na manhã de ontem (14) durante assembleia ordinária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santos - CMDCA.
As informações foram apresentadas pela vice-presidente da Associação Lêda Mascarenhas de Queiroz, Adriana Jandelli, que representou a entidade e também o CDMCA na reunião do Comitê ocorrida dia 29 de setembro.
Os participantes da reunião do CMDCA também discutiram a Minuta do Edital para Financiamento de Projetos com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FMDCA e a Minuta da Resolução Normativa sobre a aplicação destes recursos.
NO MUNDO
Entre 2000 e 2013 o Brasil e mais dez países latino-americanos conquistaram avanços importantes na redução de mortes relacionadas à gravidez ou parto. Mundialmente, taxas também estão em queda, embora doenças crônicas e outras condições médicas preexistentes ainda sejam um problema grave. Os dados constam em relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No entanto, o documento, que considerou números de 75 países, indicou que o Brasil teve a quarta mais lenta redução da mortalidade materna nesse período, tendo o desempenho semelhante ao de Madagascar, com queda anual média de 1,7% na taxa de mortalidade relacionada à gravidez e ao parto. A marca está bem abaixo da média de todas as nações juntas, que foi de 3,1% ao ano.
Dados da OMS divulgados ano passado mostraram que, a cada hora, 33 mulheres morrem no mundo devido a complicações na gravidez. Mas o quadro já foi pior. Nas duas últimas décadas, esse número era 45% maior. Atualmente morrem no Brasil 69 mulheres a cada 100 mil partos de nascidos vivos. Pelas metas da Organização das Nações Unidas, esse número deveria ser de no máximo 30 mulheres.
Vale destacar que a redução da mortalidade materna é uma preocupação mundial e consta como a 5ª meta a ser alcançada na “Declaração do Milênio das Nações Unidas”. Aliás, meta a ser cumprida até o final deste ano e ao que tudo indica, o Brasil não alcançará a meta dos de reduzir 75% da taxa de mortalidade.
Este tema delicado levou a Câmara Federal a promover em abril deste ano audiência pública com especialistas. Eles defenderam a criminalização dos erros obstétricos e a presença de um acompanhante como forma de garantir mais segurança para a mulher na hora do parto.
Representantes do Ministério da Saúde concordam que é preciso rever métodos e qualificar as práticas de cuidados com a mulher.
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